O que é Catarata?

O que é Catarata?

É definida como perda de transparência do cristalino, lente natural situada atrás da íris que é a parte colorida do olho. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a catarata é responsável por 48% dos casos de cegueira no mundo, acometendo principalmente a população idosa.

 A “carne” que recobre o olho externamente e que muitos confundem com a catarata é chamada de Pterígio, que, na verdade, é uma degeneração da conjuntiva e pode ter ou não indicação cirúrgica a depender da avaliação do Oftalmologista.

 A catarata é uma doença que pode ser congênita ou adquirida. A causa mais comum da catarata é o envelhecimento do cristalino que ocorre pela idade, denominada de catarata senil. Porém também poderá estar associada a alterações metabólicas que ocorrem em certas doenças sistêmicas, como no diabetes ou infecções como nas uveites, além de tabagismo, alcoolismo, associada ao uso de certos medicamentos como corticoides ou a trauma ocular.

Os principais sintomas da catarata são: sensação de visão embaçada, alteração contínua do grau dos óculos, maior sensibilidade à luz, halos ao redor das luzes e percepção que as cores estão desbotadas. Somente o oftalmologista poderá solicitar os exames necessários para a confirmação do diagnóstico, bem como, indicar o melhor procedimento cirúrgico para tratamento. Vale lembrar que não existe tratamento clínico para catarata. O único tratamento eficaz para a catarata é a cirurgia.

A cirurgia de catarata é a cirurgia mais realizada no mundo e foi uma das técnicas cirúrgicas que mais evoluiu nas últimos tempos. No passado era realizada sob anestesia geral, a catarata era removida através de uma incisão ampla, seguida por implante de lente intraocular rígida e múltiplas suturas do globo ocular. Atualmente, a incisão é de cerca de dois milímetros, a catarata é fragmentada em pequenos pedaços e aspirada por um aparelho e logo após a lente intraocular é dobrada e implantada. A incisão de pequeno tamanho e arquitetura auto selante, geralmente, dispensa a utilização de suturas. Trata-se de um procedimento microscópico de alta complexidade, é muito seguro, porém, como qualquer procedimento invasivo, não é isento de riscos. A tecnologia atual e a experiência do cirurgião reduzem significativamente esse risco. A saúde geral e ocular do paciente, bem como sua história familiar, são fatores que influenciam diretamente o resultado cirúrgico. Além disso, é fundamental que o paciente siga as orientações pré e pós operatórias de seu oftalmologista para minorar os riscos.

O momento certo para fazer a cirurgia vai depender de como a visão está e também do impacto na qualidade de vida do paciente. Tais fatores associados a avaliação clínica do oftalmologista reforçam indicação de tratamento cirúrgico.

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